terça-feira, 5 de julho de 2016



AVC – ATAQUE VASCULAR CARDÍACO FULMINANTE

Qualquer um pode ter um AVC

            Contudo, pessoas sedentárias, com pressão alta, sobrepeso e colesterol alto têm mais chances de sofrer um AVC.
            Esses fatores contribuem para a formação de trombos (placas) nas paredes de artérias. Eles dificultam ou até bloqueiam o fluxo de sangue para uma ou mais áreas do cérebro, causando o derrame isquêmico. “Na época do AVC, eu pesava 25 quilos a mais, não praticava exercícios e trabalhava até 8 horas por dia”, relata André. Homens com mais de 55 anos, diabéticos, fumantes e pessoas que consomem bebidas alcóolicas com frequência também são propensos a uma crise isquêmica.
            Por outro lado, mesmo que você não se enquadre em nenhum dos perfis acima, mas tenha familiares com problemas cardiovasculares, acaba sendo um sério candidato a um AVC também. Por isso, muita atenção aos sintomas.

Sintomas são repentinos

            Os sinais de um AVC surgem onde e quando menos espera. Os mais comuns são fraqueza, tontura, perda repentina de visão, forte dor de cabeça, paralisia de um lado do corpo, falta de equilíbrio e confusão mental.
            “Eu me senti muito fraco, minha perna e meu braço esquerdo começaram a formigar”, recorda André. Caso você sinta ou perceba que alguém está tendo um ou mais desses sintomas, procure atendimento médico o mais rápido possível. Cada minuto de espera pode aumentar e lesão cerebral e suas sequelas.
            “Foi um grande susto. A reabilitação foi difícil, mas hoje estou muito bem. Recuperei boa parte da minha independência e passei a cuidar mais da minha saúde.” André Ramos, consultor de RH, Curitiba.
           
Diagnóstico deve ser rápido

            No hospital, o primeiro passo é confirmar se o AVC é mesmo esquêmico. Isso porque existe também o tipo hemorrágico, em que há ruptura de uma artéria, causando sangramento e parte do cérebro. Essa hemorragia, geralmente, é irreversível e o paciente pode ficar com sérias sequelas ou até mesmo falecer.
            Diversos procedimentos irão ajudar a equipe médica a identificar o tipo e a extensão do derrame, como exames físicos e de sangue, tomografia, ressonância, ultrassom, ecocardiograma e angiografia cerebral. “Quando cheguei ao hospital, os médicos controlaram com remédios minha pressão, que estava acima de 20. Felizmente, não precisei de cirurgia”. Jornalista Léo. (LM jornalistaleo@radiosentinela.com.br  www.radiosentinela.com.br 05/07/2016)
           

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