AVC – ATAQUE VASCULAR CARDÍACO
FULMINANTE
Qualquer
um pode ter um AVC
Contudo, pessoas sedentárias, com
pressão alta, sobrepeso e colesterol alto têm mais chances de sofrer um AVC.
Esses fatores contribuem para a
formação de trombos (placas) nas paredes de artérias. Eles dificultam ou até
bloqueiam o fluxo de sangue para uma ou mais áreas do cérebro, causando o
derrame isquêmico. “Na época do AVC, eu pesava 25 quilos a mais, não praticava
exercícios e trabalhava até 8 horas por dia”, relata André. Homens com mais de
55 anos, diabéticos, fumantes e pessoas que consomem bebidas alcóolicas com
frequência também são propensos a uma crise isquêmica.
Por outro lado, mesmo que você não
se enquadre em nenhum dos perfis acima, mas tenha familiares com problemas
cardiovasculares, acaba sendo um sério candidato a um AVC também. Por isso,
muita atenção aos sintomas.
Sintomas
são repentinos
Os sinais de um AVC surgem onde e
quando menos espera. Os mais comuns são fraqueza, tontura, perda repentina de
visão, forte dor de cabeça, paralisia de um lado do corpo, falta de equilíbrio
e confusão mental.
“Eu me senti muito fraco, minha
perna e meu braço esquerdo começaram a formigar”, recorda André. Caso você
sinta ou perceba que alguém está tendo um ou mais desses sintomas, procure
atendimento médico o mais rápido possível. Cada minuto de espera pode aumentar
e lesão cerebral e suas sequelas.
“Foi um grande susto. A reabilitação
foi difícil, mas hoje estou muito bem. Recuperei boa parte da minha
independência e passei a cuidar mais da minha saúde.” André Ramos, consultor de
RH, Curitiba.
Diagnóstico
deve ser rápido
No hospital, o primeiro passo é
confirmar se o AVC é mesmo esquêmico. Isso porque existe também o tipo
hemorrágico, em que há ruptura de uma artéria, causando sangramento e parte do
cérebro. Essa hemorragia, geralmente, é irreversível e o paciente pode ficar
com sérias sequelas ou até mesmo falecer.
Diversos procedimentos irão ajudar a
equipe médica a identificar o tipo e a extensão do derrame, como exames físicos
e de sangue, tomografia, ressonância, ultrassom, ecocardiograma e angiografia
cerebral. “Quando cheguei ao hospital, os médicos controlaram com remédios
minha pressão, que estava acima de 20. Felizmente, não precisei de cirurgia”. Jornalista
Léo.
(LM
jornalistaleo@radiosentinela.com.br www.radiosentinela.com.br
05/07/2016)
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