segunda-feira, 13 de junho de 2016



HONESTIDADE OU INTOLERÂNCIA?


Faça o bem sem ver a quem
      Um dos princípios fundamentais do Código de Ética Médica preconiza que “a medicina é uma profissão a serviço da saúde do ser humano e da coletividade e será exercida sem discriminação de nenhuma natureza”. A orientação profissional não impediu que a pediatra Maria Dolores Bressan se recusasse a prestar atendimento a uma criança de um ano por motivações políticas, em Porto Alegre.
        Segundo a mãe do menino, Ariane Leitão, que foi secretária de política para as Mulheres do Rio Grande do Sul e é ligada ao Partido dos Trabalhadores (PT), a médica teria enviado uma mensagem, via WhatsApp, declinando do atendimento “de maneira irrevogável” em razão de ter posição política contrária a dos pais.
        Questionado sobre a atitude da profissional, o presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Paulo de Argollo Mendes, declarou ao Diário Gaúcho seu apoio à recusa, argumentando que a criança não corria risco: “Ela tem a nossa admiração”, disse Paulo. “Ela tem que se orgulhar disso. Tem que se orgulhar de ter cumprido o Código de Ética, ter sido clara, honesta”, alegou. “Apesar de qualquer questão a gente deve atender o paciente. Qualquer forma de discriminação é um absurdo”, rebateu Marina Abreu Corradi, integrante da Rede Nacional de Médicas e Médicos populares e professora do curso de medicina da PUC Betim (MG). Jornalista Léo. (LM jornalistaleo@radiosentinela.com.br  www.radiosentinela.com.br 09/06/2016)

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