AGROPECUÁRIA RURAL
Jovens do campo estão mudando a cara do meio
rural catarinense e prometem movimentar as engrenagens do agronegócio.
Eles mostram que é possível ser dono do próprio negócio,
trabalhar sem horários fixos, ganhar bem, ter qualidade de vida e acesso ao
lazer e à tecnologia sem deixar o meio rural.
Os resultados de pesquisa da Epagri em Videira, que permitiu
produzir uvas de mesa de qualidade no Estado, são tema de outra reportagem. Já
quem não conhece a bracatinga, uma espécie nativa com grande potencial de uso,
mas pouco conhecida entre os brasileiros, vai saber detalhes sobre ela na
terceira reportagem desta edição.
Na seção técnico-científica, temos mais novidades. Um estudo
pioneiro no Oeste Catarinense conseguiu avaliar a diversidade fenotípica, a
qualidade culinária e a capacidade da expansão de 85 variedades locais do
milho-pipoca. Os resultados desse trabalho foram muitos positivos, o que
possibilita utilizar o germoplasma regional como reserva genética para os
programas de melhoramento, além de valorizar os produtos locais desenvolvidos
pela agricultura familiar catarinense.
A Epagri lançou quatro cultivares de aipim, que apresentam
características desejáveis por produtores e agroindústrias que processam a
raiz. Todos têm raízes com boa aparência e são de descascamento fácil e
cozimento rápido. Os lançamentos são recomendados, principalmente, para o
cultivo em sistema orgânico de produção.
Santa Catarina já está iniciando o cultivo de oliveiras em
seu território, visando produzir azeite de oliva e, assim, diminuir a
importação. Durante nove anos, uma pesquisa da Epagri testou diversos
materiais, dos quais três cultivares se destacaram, apresentando boa
produtividade de azeitonas e bom rendimento de azeite. Ainda válida a
afirmativa de 1.501 que “em se plantando tudo da” no Brasil. Jornalista Léo. (LM jornalistaleo@radiosentinela.com.br www.radiosentinela.com.br
09/05/2016)
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