DROGAS
Conviver
com drogado é uma penúria
O dependente químico
dificilmente aceita que tem uma doença. Por isso, o papel da família é
fundamental para incentivá-lo a se tratar. A luta para superar o problema é
árdua, mas, com perseverança, a vitória é possível.
Ajude seu familiar a retomar à vida. Pode ser
seu filho ou sua filha. Pode ser seu marido ou sua esposa!
Infelizmente, a dependência química
não escolhe a porta em que vai bater. Muito menos a classe social. E, seja onde
for que as drogas entrem, as chances de estrago são grandes.
Porém, se a sombra das drogas
avançou sobre seu lar, não se renda ao desespero. Vamos mostrar a você os
caminhos para desenvolver o controle da vida a seu familiar.
Segundo a Organização Mundial da
saúde, a drogadição (termo que designa o vício por qualquer droga) é uma doença
crônica. Mas há esperança: o seu controle é possível. Só que o dependente, na
maioria das vezes, não deseja se tratar. Acredita que, quando quiser,
conseguirá largar as drogas. É por esse motivo que a família precisa ser pulso
forte para conduzir a pessoa rumo a tratamentos que poderão libertá-la da
dependência.
É
preciso vencer a dor e partir para o tratamento
Embora, na maioria das vezes, a
família do dependente químico fique muito fragilizada, ele terá papel
fundamental no tratamento do ente querido. É preciso catar os caquinhos da dor
que a drogadição traz (como conviver com familiar que, com as drogas, se torna
violento e mentiroso) para agir a favor de quem se ama.
Assim, a melhor saída é buscar
auxílio médico, psicológico e grupos religiosos ou de mútua ajuda – como os
Narcóticos Anônimos (NA).
Se houver condições, o tratamento
ambulatorial deve ser priorizado e é eficaz. Nas primeiras vezes, você pode ir
junto com o familiar a clínicas que fazem o atendimento sem internação. Quando
o dependente estiver mais fortalecido, já conseguirá ir sozinhos.
A internação surge como opção de
tratamento, mas não é milagrosa. Muita gente acha que após a alta, o dependente
está curado. Não é assim. A internação é apenas parte do tratamento, em geral
usada para a desintoxicação. Quando ele não consegue se desintoxicar
ambulatorialmente, devido à forte síndrome de abstinência, o melhor é interná-lo
por até quatro semanas.
Porém, quando o consumo de drogas
desencadeia quadros psicóticos, agitações intensas, comportamentos agressivos e
suicidas, a internação torna-se a melhor opção, a fim de proteger a integridade
do dependente e daqueles que o cercam. Jornalista
Léo.
(LM
jornalistaleo@radiosentinela.com.br www.radiosentinela.com.br
01/03/16)
Nenhum comentário:
Postar um comentário