HORA DE INTERROMPER A ESCALADA
DA VIOLÊNCIA
A
triste realidade de um assassinato a cada dois dias na cidade mais populosa de
Santa Catarina exige que a reação das autoridades da segurança Pública de Santa
Catarina não pare nas medidas iniciais, com a Delegacia de Homicídios.
É necessário encarar o desafio de frente e agilizar uma
estratégia consistente e continuada para conter esta escalada de violência em
Joinville, provocada principalmente pela disputa de poder e de espaço entre
facções criminosas.
O Estado deve fazer valer seu papel e não poupar esforço
humano, logístico ou financeiro na investigação, controle e repressão para
identificar a punir os responsáveis, além de intensificar ações de políticas
sociais nas áreas de periferia onde há disputa das facções criminosas.
Não devem ser descartadas nem mesmo ações de maior
envergadura, como a transferência de lideranças das facções para presídios
federais, visando a ruptura na rede de comunicação e de comando, como aconteceu
nas ondas de atentados a ônibus e a policiais.
E se há carência de efetivo e de estrutura para garantir a
ação ostensiva nas ruas, o Estado também precisa ter a grandeza de admitir a
necessidade do pedir a ajuda do aparato, de governo federal, assim como já fez
por duas oportunidades, quando requisitou o apoio da Força Nacional de
Segurança.
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