INCENTIVO A CORRUPÇÃO (2)
Continuação. A
filosofia tem uma longa tradição de caracterizar determinados comportamentos
como certos ou éticos, em contraste com outros. Para alguns, eles viriam como
uma imposição divina. Outros afirmam serem uma imposição divina. Outros afirmam
serem um sentimento com o qual já nascemos. Mais próximo do mundo real, Kant no
legou o princípio da universidade, que oferece um critério prático para
decidir.
Contudo, podemos ver o assunto de outro ângulo e revisitar a
trajetória dos países que conseguem oferecer níveis altos de renda e qualidade
de vida. Como as pessoas comuns se comportam?
E, como mostram as pesquisas, esses bons comportamentos
tiveram papel preponderante no avanço econômico e social dessas nações.
Quando um pode confiar no outro, tudo fica mais simples, a
cooperação se multiplica e a sociedade prospera.
Lamentavelmente, a sociedade brasileira torna-se cada vez
mais desleixada nesse ponto tão crítico para o nosso futuro. E isso acontece em
todas as classes sociais. Talvez os mais prósperos pequem menos. Contudo, pela
sua posição mais confortável no mundo, seus deslizes são mais imperdoáveis. O
descaso generalizado fica sugerido pela noção de que esse bom comportamento
cotidiano é uma “moral careta” ou, pior, uma “moral burguesa”.
Revogar a “Lei de Gerson” não é tão
simples, pois carece mudar hábitos arraigados em todos os estágios da
sociedade. Se alguma coisa vai acontecer, terá de começar com a percepção
cadente da falta que fazem o comportamento moral e lideranças que contribuam
para essa tomada de consciência. Jornalista
Léo. (LM jornalistaleo@radiosentinela.com.br www.radiosentinela.com.br 13-01-15)
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