quinta-feira, 14 de janeiro de 2016



INCENTIVO A CORRUPÇÃO (2)


Continuação. A filosofia tem uma longa tradição de caracterizar determinados comportamentos como certos ou éticos, em contraste com outros. Para alguns, eles viriam como uma imposição divina. Outros afirmam serem uma imposição divina. Outros afirmam serem um sentimento com o qual já nascemos. Mais próximo do mundo real, Kant no legou o princípio da universidade, que oferece um critério prático para decidir.
        Contudo, podemos ver o assunto de outro ângulo e revisitar a trajetória dos países que conseguem oferecer níveis altos de renda e qualidade de vida. Como as pessoas comuns se comportam?
        E, como mostram as pesquisas, esses bons comportamentos tiveram papel preponderante no avanço econômico e social dessas nações.
        Quando um pode confiar no outro, tudo fica mais simples, a cooperação se multiplica e a sociedade prospera.
        Lamentavelmente, a sociedade brasileira torna-se cada vez mais desleixada nesse ponto tão crítico para o nosso futuro. E isso acontece em todas as classes sociais. Talvez os mais prósperos pequem menos. Contudo, pela sua posição mais confortável no mundo, seus deslizes são mais imperdoáveis. O descaso generalizado fica sugerido pela noção de que esse bom comportamento cotidiano é uma “moral careta” ou, pior, uma “moral burguesa”.
            Revogar a “Lei de Gerson” não é tão simples, pois carece mudar hábitos arraigados em todos os estágios da sociedade. Se alguma coisa vai acontecer, terá de começar com a percepção cadente da falta que fazem o comportamento moral e lideranças que contribuam para essa tomada de consciência. Jornalista Léo. (LM jornalistaleo@radiosentinela.com.br www.radiosentinela.com.br 13-01-15)

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