quinta-feira, 17 de dezembro de 2015



A CHUVA QUE VIRA PEDRA

      Calcula-se que apenas uma quinta parte das nuvens precipita-se em forma de chuva. E estas, por sua vez, nem sempre chegam até o solo.
         Quando as gotículas, em sua queda, encontram uma camada de ar quente e seco, evaporam-se.
         Dessa forma, na terra não chove. Se, ao contrário, a camada de ar for úmida e fria as gotas de chuva atravessam-na e chegam à terra. Até aumentam de volume, pois absorvem a umidade da camada de ar que atravessam. Por isso, as primeiras gotas de chuva são geralmente maiores.
         As que caem depois atravessam a camada de ar quando esta já se descarregou de sua umidade e chegam ao solo como se formam.
         Exatamente por esse motivo, em algumas zonas da Terra nunca chove – ou dificilmente chove -, mesmo deserto do Saara, onde o ar é sempre tão seco e quente, que não deixa as gotas atingirem o solo.
         Nem todas as nuvens está longe do ponto de congelamento, e não há condições para que as gotas de água se transformem em gelo.
         Por ser um fluido muito puro, a água das gotas, embora superfria, não pode congelar-se.
         Tona-se necessário adicionar-lhe impurezas para que se congele. Assim, usa-se iodeto de prata ou neve de bióxido de carbono (gelo seco), que são espalhados nas nuvens por meio de aviões ou foguetes.
         Para prevenir também os danos causados às lavouras, ou outros danos maiores, pelas pedras de granizo, usa-se técnica semelhante. Foguetes convertem-nas rapidamente em gotas de chuva, impedindo assim a formação das grandes pedras. Jornalista Léo. (LM jornalistaleo@radiosentinela.com.br  www.radiosentinela.com.br 17/12/15)


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