INSONE! SEU ‘MEDO’ DE DORMIR
Tratamento
não farmacológico que tem mostrado bons resultados é a terapia
cognitivo-comportamental (TCC), que procura recondicionar a pessoa, ou seja,
fazer com que abandone atitudes inadequadas que atrapalham o sono. Isso inclui
orientá-la a ir para a cama e ficar propositadamente acordada, lutando contra a
vontade de dormir – o que, paradoxalmente, reduz a ansiedade desenvolvida por
muitos insones, ligada ao medo de não conseguir pregar o olho -, ajudando a
relaxar e adormecer.
No entanto, certas situações, como problemas familiares,
de trabalho ou estresse, ainda requerem o uso de medicamentos, dentro dos quais
os sedativos hipnóticos, mais conhecidos como benzodiazepínicos, como
clonazepam e diazepam, são os mais usados.
Mas sempre com orientação médica, já que rapidamente
causam dependência e tolerância, além de efeitos colaterais, como sedação
diurna e problemas de memória.
Há, ainda, os indutores de sono de última geração, como
zolpidem, que ajudam a combater a insônia apresentando menos efeitos
colaterais, e a valeriana, também comprovadamente eficaz, e menos tóxica.
Somente no sono profundo se recupera do cansaço diário.
As horas de sono variam entre os adultos, embora a média seja de sete a oito
horas por noite. Mas alguns precisam só de cinco, enquanto outros requerem até
nove para se sentirem descansados. Todos, porém, passam pelas cinco fases do
sono.
Mulheres: dificuldade para
dormir
Outros fatores de risco para desenvolver insônia incluem
pessoas portadoras de transtornos mentais, como depressão e esquizofrenia, e as
que trabalham em horários alternativos, como em turnos da noite. Veja todos a
seguir:
Sexo feminino. Há estudos que mostram que mulheres
costumam ter mais insônia do que homens.
Envelhecimento, acometendo aposentados, inativos e
viúvos.
Doenças como depressão, transtornos de ansiedade,
Alzheimer, Parkinson, asma, apneia e problemas de tireoide, como
hipertireoidismo.
Trabalhos em turno, especificamente nos alternados ou
não habituais, como os noturnos.
Hiperalerta, condição em que a pessoa é incapaz de ter o
sono adequado devido ao aumento do alerta total durante o dia. Jornalista
Léo.
(LM
jornalistaleo@radiosentinela.com.br www.radiosentinela.com.br
23-11-15)
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