segunda-feira, 26 de outubro de 2015



PREPARE O BOLSO
Também pode virar índio bororó
Não gasta nada


            Nenhum governo estadual fez ajuste fiscal contendo despesas. Todos alcançaram algum equilíbrio aumentando impostos. Quem paga, sempre, é o palhacinho do contribuinte.
        Ao cidadão indefeso, o pobre contribuinte. “Um governo – qualquer um – é como um bebê de colo, chorando pra mamar”. Com a diferença de que os bebês de verdade só choram de duas em duas horas. E os governos procuram as tetas do Tesouro de 15 em 15 minutos.
        A comparação impressionante pela sinceridade foi produzida por um ex-presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, que usava uma imensa “chuca” de bebezão, à guisa de topete. Para conter um déficit e uma inflação galopantes em 1981,


Reagan elevou os juros americanos a 21% ao ano – e quebrou países emergentes como México e Brasil.
        Orçamento com déficit, arrecadação em queda, recessão. Pronto. Com esse tombo no bolso, provocado pelo próprio governo, a quem os perdulários vão recorrer para calafetar o buraco? Pergunta.
        Ao brasileiro de classe média resta aos índios bororós. Índios não pagam imposto, são inimputáveis, não pagam aluguel e ainda são donos de imenso país recém-demarcado, com o subsolo inchado de ouro e petróleo.
        Quando é que os “paisanos” da classe média terão uma Funai pra zelar por nossa saúde e nos proteger do “Estado-Mamadô”? Jornalista Léo. (LM jornalistaleo@radiosentinela.com.br www.radiosentinela.com.br 26-10-15)

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