Entre um desenho animado e
outro, muitos comerciais de brinquedos. Entre uma historinha e outra no
gibi, o anúncio de um novo jogo, uma nova boneca. Nossas crianças são inundadas
a todo momento com publicidade infantil. Para combater esse excesso,
aderimos, junto a outras 30 entidades, à moção de apoio à Resolução n°
163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente
(Conanda), que considera ilegais e abusivas a publicidade e a comunicação
mercadológica dirigida às crianças.
Além disso, estamos
participando de uma ação com o Instituto Alana para estimular os pais a nos
avisarem quando perceberem empresas que estejam descumprindo a legislação
vigente, anunciando, ou intensificando, as campanhas para as crianças.
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Para tanto, será
disponibilizado um hotsite com uma carta padrão para ser enviada aos
fabricantes. Vai funcionar da seguinte maneira: os pais que presenciarem
uma publicidade que fale diretamente com a criança e tente persuadi-la da
compra de um produto ou serviço devem acessar o hotsite, preencher a
carta com seu nome, e-mail e o nome da empresa, para que ela seja observada
do abuso.
A publicidade e a
comunicação mercadológica dirigidas ao público infantil violam o direito da
criança ao respeito e sua condição de pessoa em desenvolvimento.
A situação se agrava
quando a publicidade envolve alimentos e bebidas com altos teores de sódio,
açúcares e gorduras, pois contribui para o aumento dos níveis de obesidade
infantil, pelo estímulo ao seu consumo excessivo e habitual. Fonte:
Proteste – Jornalista Léo.
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