quarta-feira, 16 de setembro de 2015



A ESCOLA DE ONTEM E O ENSINO DE HOJE
O futuro do Brasil depende do ensino de hoje   

Uma correspondência de Camboriú, encaminhada pelo profissional do Comércio Exterior, Ervim Tonóli. Traz bons alertas!
Escola e educação

            Ouve época em que a escola educava. Saudosa época! Naqueles tempos, todos os professores exerciam a dupla missão de transmitir conhecimentos e de complementar a família na tarefa de educar para a vida.
            Ninguém ousava desacatar o professor, muito menos achincalhá-lo ou agredi-lo fisicamente, como ocorre hoje, todos os dias, em todo Brasil.
            Os alunos, por sua vez, iam à escola para buscar conhecimentos e formação humana. Não para comprar ou vender drogas. Nem para lá exibir armas, com o intuito de intimidar colegas e professores. Havia ambiente, clima, para ensinar e aprender. Havia disciplina e respeito à hierarquia. Por isso, as coisas funcionavam.
            Os professores, também, estavam preparados parar exercer sua dupla função. Podiam, até, não ter carga de informações que a osmose moderna injeta em todos nós, mas conheciam o essencial.
            Há quem diga que não podemos viver do passado, que não se deve ser saudosista, e que os tempos mudaram. Sim, os tempos mudaram, e como mudaram! Mas ninguém nos pode negar o direito de sentir falta das coisas boas do passado.
            Hoje, muito mais que ensinar a viver, os professores “precisam” derramar números na cabeça dos jovens. Números e mais números, pois “o vestibular está logo à frente”, ou “ a profissão exige excelência”.
            Desculpem os que não merecem ouvir isso, mas não podemos tapar o sol com a peneira. A realidade é esta, e está tão visível e tão arraigada está situação, que, se um professor se atrevesse a “perder” alguns minutos de aula para educar, estaria fadado a ficar falando para as paredes, pois os alunos não pediriam nem licença para sair da sala de aula. Afinal, eles sabem todo, não precisam de “sermões”.
            Falar de religião, de boas maneiras, de respeito para com os idosos, “é assunto para careta, é coisa do passado”. Por isso mesmo, paz e segurança, também, são, hoje, coisa do passado. A escola preferiu a omissão, a imaginar-se piegas ou “mala”. Deixou-se esmagar pelo rolo compressor do grito de “liberdade” da juventude inexperiente.
            O mesmo ocorreu com a maioria das famílias. Os pais não estão preparados para cumprir seu dever. O resultado está aí. O caos social!
            O que podemos esperar do futuro?
            O futuro da Nação depende da escola de hoje. A escola não pode seguir servindo de palco para iniciar crianças nas drogas! Não pode permitir a inversão de valores, em que a última palavra é sempre do aprendiz. Essa situação já causou muito prejuízo à sociedade, e provou não trazer benefício a ninguém.
            Que a razão da existência da escola é o aluno ninguém nega.
            Se a escola não responder por seus atos, pelo papel que a sociedade lhe confiou, a polícia pouco ou nada poderá fazer. Quando muito, atuará como síndico da massa falida de uma sociedade fajuta e equivocada.
            Mais do que das autoridades federais, estaduais ou municipais da educação, é da direção e do corpo docente de cada escola que espera ação.
            Sua omissão poderá custar o bem-estar de todo um povo. Jornalista Léo. (LM jornalistaleo@radiosentinela-.com.br www.radiosentinela.com.br- 04-08-15)

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