Rio – teu espírito invadiu o mundo
com as armas de Jorge, com os teus corpos
nus, mares azuis
marés de luz de Norte a Sul
por estares em mim e eu em ti noite e
dia
por sermos duas existências fundidas
numa só.
Rio, tu és de forma implícita a capital
da poesia
és o centro, o epicentro da arte na alma
na carne, na cor negra, na alva pele
amorenada
a lágrima cristalina de ver límpida a
água da Baía de Guanabara
Rio – teu espírito é o Corcovado,
carioca da gema
o Pão de Açúcar, a Garota de Ipanema
a Praia de Copacabana, o Carnaval, o
Futebol,
o sim, o sal, o sol
por estares em mim e eu em ti noite e
dia
por sermos duas existências fundidas
numa só
Rio, tu és de forma explícita a capital
da poesia
por teres na alma um nó
e carregares dois mundos num corpo só
a parte da Zona Sul, rica; a parte da
Zona Norte, pobre
Rio, tu és a capital de dois Brasis
Rio, orgasmaravalha de felicidadania, tu
és a capital da utopia.
*Cacau Leal (pseudônimo
de Cláudio Leal) nasceu no Rio de Janeiro. É jornalista, poeta, letrista,
artista plástico, dramaturgo e empresário. Publicou: “Utopia doce utopia”,
1980; “Além das muralhas”, em 1995; “Cabo Frio: o vento fala”, em 2005 e “O
inferno cronológico”, em 2011.
Alguns prêmios
literário: 1° lugar Concurso Stanislaw Ponte Preta de Poesia, da Rio Arte,
edição 1994; menção Honrosa do mesmo concurso, em 1995 e 2° lugar no Concurso
Nacional de Poesia Prêmio SEERJ de literatura, com o livro “Raízes do
imaginário do povo da Terra Brasílis”, em 2005. Contato: claudiodcleal@gmail.com. Jornal Sem
Fronteiras – Abril/maio – 2015.
(LM jornalistaleo@radiosentinela.com.br www.radiosentinela.com.br 05-06-2015)
|
quarta-feira, 22 de julho de 2015
RIO – CAPITAL DA UTOPIA
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário