quarta-feira, 22 de julho de 2015

RIO – CAPITAL DA UTOPIA


Rio – teu espírito invadiu o mundo
 com as armas de Jorge, com os teus corpos nus, mares azuis
marés de luz de Norte a Sul
por estares em mim e eu em ti noite e dia
por sermos duas existências fundidas numa só.
Rio, tu és de forma implícita a capital da poesia
és o centro, o epicentro da arte na alma
na carne, na cor negra, na alva pele amorenada
a lágrima cristalina de ver límpida a água da Baía de Guanabara
Rio – teu espírito é o Corcovado, carioca da gema
o Pão de Açúcar, a Garota de Ipanema
a Praia de Copacabana, o Carnaval, o Futebol,
o sim, o sal, o sol
por estares em mim e eu em ti noite e dia
por sermos duas existências fundidas numa só
Rio, tu és de forma explícita a capital da poesia
por teres na alma um nó
e carregares dois mundos num corpo só
a parte da Zona Sul, rica; a parte da Zona Norte, pobre
Rio, tu és a capital de dois Brasis
Rio, orgasmaravalha de felicidadania, tu és a capital da utopia.
*Cacau Leal (pseudônimo de Cláudio Leal) nasceu no Rio de Janeiro. É jornalista, poeta, letrista, artista plástico, dramaturgo e empresário. Publicou: “Utopia doce utopia”, 1980; “Além das muralhas”, em 1995; “Cabo Frio: o vento fala”, em 2005 e “O inferno cronológico”, em 2011.
Alguns prêmios literário: 1° lugar Concurso Stanislaw Ponte Preta de Poesia, da Rio Arte, edição 1994; menção Honrosa do mesmo concurso, em 1995 e 2° lugar no Concurso Nacional de Poesia Prêmio SEERJ de literatura, com o livro “Raízes do imaginário do povo da Terra Brasílis”, em 2005. Contato: claudiodcleal@gmail.com. Jornal Sem Fronteiras – Abril/maio – 2015.

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