quarta-feira, 8 de julho de 2015



CRIANÇA DEPOIS DOS SEIS MESES

As mudanças
      A partir dos seis meses, a tolerância gastrointestinal e a capacidade de absorção de nutrientes aumenta; e novos alimentos podem ser, aos poucos, inseridos.
            Mas eles não substituem o leito materno, que deve ser dado ao bebê até os dois anos. A janela imunológica, período entre o sexto e o sétimo mês de vida, é quando a introdução de novos alimentos traria uma menor chance de causar alergia ou intolerância. “Carnes bem moídas, legumes, verduras e frutas diversas são permitidos a partir do sexto mês.
            Deve, claro, haver bom senso, evitando-se sal – cada vez mais dispensável mais alergênicos”, diz Dr. Carlos.
            A introdução de alimentos novos no primeiro ano de vida deve ser lenta e gradual.
            A textura e o sabor são diferentes. Os alimentos oferecidos no início da alimentação complementar devem ter, preferencialmente, uma consistência pastosa – como purês e papas -, podendo aumentar a consistência com o passar dos meses.
            Não existe regra na forma de alimentar os bebês. Dr. Carlos recomenda iniciar oferecendo uma refeição salgada no almoço e outra doce, à tarde ou à noite.
            “A consistência também é controversa, mas se deve individualizar os sabores e evitar a monotonia.
            As papinhas cremosas parecem ser a preferência dos bebês no início da transição. A aceitação de alimentos diferentes é mais importante para a nutrição do bebê do que o risco de rejeição”, diz o nutricionista.
            A partir do sétimo mês. “O leite, de preferência o materno, deve continuar no início da manhã e à noite, antes de dormir. Pode também ser misturado à papa doce da tarde – um mingau com fruta e cereal – ou na forma de vitamina”, explica o pediatra.
            A nutrição na gravidez e na primeira infância tem influência direta na prevenção de doenças ao longo da vida, a obesidade, diabetes, hipertensão, infarto, AVC e certas formas de câncer.
            “O ganho de peso controlado na gravidez, o aleitamento materno e a introdução da alimentação complementar seriam os pontos fundamentais na boa programação metabólica.
            Hábitos formados na infância. Gostos ou aversões, são difíceis de modificar”, salienta o pediatra Dr. Carlos Augusto dos Santos Borda. Seleção do Jornalista Léo. (LM jronalistaleo@radiosentinela.com.br www.radiosentinela.com.br 22-06-15)

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