CRIANÇA DEPOIS DOS SEIS MESES
As mudanças
A partir dos seis meses, a tolerância
gastrointestinal e a capacidade de absorção de nutrientes aumenta; e novos
alimentos podem ser, aos poucos, inseridos.
Mas eles não substituem o leito materno, que deve ser
dado ao bebê até os dois anos. A janela imunológica, período entre o sexto e o
sétimo mês de vida, é quando a introdução de novos alimentos traria uma menor
chance de causar alergia ou intolerância. “Carnes bem moídas, legumes, verduras
e frutas diversas são permitidos a partir do sexto mês.
Deve, claro, haver bom senso, evitando-se sal – cada vez
mais dispensável mais alergênicos”, diz Dr. Carlos.
A introdução de alimentos novos no primeiro ano de vida
deve ser lenta e gradual.
A textura e o sabor são diferentes. Os alimentos
oferecidos no início da alimentação complementar devem ter, preferencialmente,
uma consistência pastosa – como purês e papas -, podendo aumentar a
consistência com o passar dos meses.
Não existe regra na forma de alimentar os bebês. Dr.
Carlos recomenda iniciar oferecendo uma refeição salgada no almoço e outra doce,
à tarde ou à noite.
“A consistência também é controversa, mas se deve
individualizar os sabores e evitar a monotonia.
As papinhas cremosas parecem ser a preferência dos bebês
no início da transição. A aceitação de alimentos diferentes é mais importante
para a nutrição do bebê do que o risco de rejeição”, diz o nutricionista.
A partir do sétimo mês. “O leite, de preferência o
materno, deve continuar no início da manhã e à noite, antes de dormir. Pode
também ser misturado à papa doce da tarde – um mingau com fruta e cereal – ou
na forma de vitamina”, explica o pediatra.
A nutrição na gravidez e na primeira infância tem
influência direta na prevenção de doenças ao longo da vida, a obesidade,
diabetes, hipertensão, infarto, AVC e certas formas de câncer.
“O ganho de peso controlado na gravidez, o aleitamento
materno e a introdução da alimentação complementar seriam os pontos
fundamentais na boa programação metabólica.
Hábitos formados na infância. Gostos ou aversões, são
difíceis de modificar”, salienta o pediatra Dr. Carlos Augusto dos Santos
Borda. Seleção do Jornalista Léo. (LM jronalistaleo@radiosentinela.com.br www.radiosentinela.com.br
22-06-15)
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