Está
na hora de reiniciar novo debate sobre o porte de armas de fogo.
Cidadão
desarmado e bandido abastecido até os dentes!
Tony
Eduardo Hoerhann – especialista em segurança, Florianópolis, do qual
salpicamos a metade de artigo (08-12-14), transmitindo-o a outros veículos.
Todo
país evoluído e civilizado conta com o cidadão responsável armado como
parte essencial da segurança pública. Defesa pessoal.
Porém,
no Brasil, a lógica não se aplica. Um assunto vem ganhando destaque: a
busca de nova abertura para o debate sobre o Estatuto do Desarmamento,
criado inicialmente para reduzir a criminalidade, mas causou efeito
inverso. Ao retirar as armas dos homens de bem, criou-se a possibilidade de
armamento dos homens de bem, criou-se a possibilidade de armamento dos
criminosos. O tiro saiu pela culatra, pois nosso índice de criminalidade
não para de crescer: há mais mortes por homicídio no Brasil do que em todos
os conflitos bélicos Afeganistão desde 2001.
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A
proposta visa a oferecer à sociedade novo sistema regulatório, baseado não
simplesmente no desarmamento, na instituição de um controle, rígido e
integrado, da circulação de armas de fogo.
A
norma também pretende conciliar a vontade popular, que não foi ouvida no
referendo de 2005, quando 64% dos eleitores brasileiros disseram não ao
desarmamento – aqui se destaca que em SC o número foi de 76,64% contra a
lei.
Hoje
os bandidos estão mais ousados para enfrentar a polícia, com a certeza de
que a aplicação das leis é frouxa.
A lei
anterior ao Estatuto do Desarmamento era bem rígida e fornecia condições
aos órgãos competentes para a decisão, era inclusive mais rigorosa que em
muitos países armados.
É
preciso ouvir os anseios da sociedade, buscar apoio em especialistas para
tentar frear o crescimento da insegurança. Caso contrário, em pouco tempo,
o cidadão irá tornar-se um prisioneiro de sua realidade, condenado a viver
recluso e em constante temor.
Manter-se-á
preso dentro do próprio lar.
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