segunda-feira, 13 de julho de 2015

ARMAMENTO E DESARMAMENTO


Está na hora de reiniciar novo debate sobre o porte de armas de fogo.

Cidadão desarmado e bandido abastecido até os dentes!
Tony Eduardo Hoerhann – especialista em segurança, Florianópolis, do qual salpicamos a metade de artigo (08-12-14), transmitindo-o a outros veículos.
Todo país evoluído e civilizado conta com o cidadão responsável armado como parte essencial da segurança pública. Defesa pessoal.
Porém, no Brasil, a lógica não se aplica. Um assunto vem ganhando destaque: a busca de nova abertura para o debate sobre o Estatuto do Desarmamento, criado inicialmente para reduzir a criminalidade, mas causou efeito inverso. Ao retirar as armas dos homens de bem, criou-se a possibilidade de armamento dos homens de bem, criou-se a possibilidade de armamento dos criminosos. O tiro saiu pela culatra, pois nosso índice de criminalidade não para de crescer: há mais mortes por homicídio no Brasil do que em todos os conflitos bélicos Afeganistão desde 2001.
A proposta visa a oferecer à sociedade novo sistema regulatório, baseado não simplesmente no desarmamento, na instituição de um controle, rígido e integrado, da circulação de armas de fogo.
A norma também pretende conciliar a vontade popular, que não foi ouvida no referendo de 2005, quando 64% dos eleitores brasileiros disseram não ao desarmamento – aqui se destaca que em SC o número foi de 76,64% contra a lei.
Hoje os bandidos estão mais ousados para enfrentar a polícia, com a certeza de que a aplicação das leis é frouxa.
A lei anterior ao Estatuto do Desarmamento era bem rígida e fornecia condições aos órgãos competentes para a decisão, era inclusive mais rigorosa que em muitos países armados.
É preciso ouvir os anseios da sociedade, buscar apoio em especialistas para tentar frear o crescimento da insegurança. Caso contrário, em pouco tempo, o cidadão irá tornar-se um prisioneiro de sua realidade, condenado a viver recluso e em constante temor.
Manter-se-á preso dentro do próprio lar.




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