quarta-feira, 10 de junho de 2015

LOGO, LOGO...
Não há bem que sempre dure,
nem mal que não acabe!
O petista catarinense Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses no processo do mensalão, deve ser mesmo extraditado pela Itália. Está por um fio. Mas virá esperneando para o Brasil. Ele que afirmou preferir morrer a cumprir pena aqui. Afobação dele, que anda desinformado. Seus companheiros mais graduados estão todos fora da prisão. Além disto, as acomodações no presídio da Papuda para mensaleiros estão longe das condições de cadeias comuns. Comparando: entre o purgatório e o paraíso.

Não há bem que sempre dure, nem mal que não acabe!

Nada é para sempre (01)

José Maria Marin teve vida nem um pouco exemplar, mas foi poderoso o tempo todo. Vice-governador nomeado de São Paulo durante o regime militar, em 1972, exerceu o cargo de governador durante 10 meses.
Como dirigente esportivo sucedeu a Ricardo Teixeira e passou a ser o mandachuva da CBF, o que não é pouca coisa.

Durante seu reinado chegou a embolsar uma medalha que deveria ter sido entregue ao campeão corintiano Mateus.
Era danado, o Zé Maria. A nova sede da CBF, inaugurada em julho de 2014, tinha seu nome.

Nada é para sempre (02)

Em maio de 2015 seu mundo caiu. Desabou despenhadeiro abaixo.
Está preso e isolado na Suíça. De um hotel de luxo foi levado para uma cela de 12 metros quadrados.
Os amigos desapareceram. Os parentes se esconderam.
Perdeu os cargos e a sede na CBF já não ostenta seu nome.
Na velhice, o que resta de seu futuro é puro desconforto.
Uma historinha que deveria fazer muito arrogante por ai, muito poderoso que se acha eterno, refletir sobre a imponderabilidade da vida. O refrão chefe da Secretária da Rádio Sentinela Beatriz Figueiredo França: logo, logo; já, já!
Ouvir-se-á o refrão:
Nem tudo que é bom se perpetua; tanto quanto que é mau não acaba.

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