A impunidade vira bola de neve. O adolescente começa com
pequenos crimes, de desacato, de furto; e vai acumulando delitos no seu meio
social.
Motivos para reduzir a
maioridade penal
Aos 16 anos mais ou menos o pai perde o controle do
adolescente.
E aí ele fica refém do crime.
Tem um caso bárbaro de estrupo recente que o adolescente
tinha 70 atos infracionais.
O problema é a impunidade! Não é tamanho da pena que
impede o criminoso de cometer delito, o que faz com que isso aconteça é a
certeza da punição. Porque se você arromba um carro e sabe que vai ser
castigado, não deixa de cometer o delito.
O Busílis é outro
Menores de 18 anos! Não há lugar pra adolescente ficar. O
Estado deveria construir mais cadeias e locais de internação de jovens.
Não tem lugar em nenhum dos lados! Os dois sistemas estão
estrangulados. Superlotados, abarrotados de delinquentes.
Também não é qualquer adolescente que vai corromper-se
nesses lugares, pois pra ele ir para lá já tem que estar corrompido.
Agora, se o Estado o detiver precocemente, vai fazê-lo
perceber que existe lei e ordem.
Até os 14 anos os pais ainda têm certo domínio sobre os
adolescentes; aos 16 ele começa a perder vínculos familiares e o crime o
arregimenta de tal forma que ele não consegue sair.
Aí, tirá-lo deste contexto de narcotráfico, mesmo que
seja o colocando numa prisão, às vezes é benéfico para ele sair desta situação.
Daqui a pouco a polícia começa a matá-los, sobretudo
casos que possuem alto número de atos infracionais.
O artigo 122 do ECA diz que em caso de reincidência em
crimes graves, o adolescente tem que ser internado.
Mas hoje crime grave é uma coisa subjetiva. Quando não há
violência não há internação, aí o adolescente começa a traficar, furtar. Daqui
a pouco está com arma na cintura. Jornalista
Léo.
(LM jornalistaleo@radiosentinela.com.br www.radiosentinela.com.br
15-06-15)
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