quarta-feira, 1 de abril de 2015

LIDAR COM OS INDIFERENTES
AUTISMO
Uma educação de qualidade ensina a convivência com as diferenças.
Educação de qualidade produz alteridade.
Se é uma educação de qualidade que estes pais, que hoje insultam, agridem e discriminam criança autista e sua família, buscam para seus filhos, então deveriam aproveitar esta oportunidade para estimular seus filhos a aprender com a diferença, contribuindo para a formação de sujeitos mais sensíveis à pluralidade humana.
Se a escola não oferece condições adequadas para o convívio pedagógico entre os diferentes (e na maioria dos casos, não oferece), a luta deveria ser pela construção destas condições, e não pela segregação daqueles que a sociedade ainda julga inadequados.
Quando famílias se reúnem para promover a exclusão de um menino autista (ou com outra subjetividade) do convívio escolar, prestam enorme
desserviço à formação humana dos seus filhos. E isto a sociedade não pode admitir.
Família de Blumenau

Exemplo deste descompasso é o lamentável episódio envolvendo uma família blumenauense que procura garantir ao seu filho com autismo o direito básico da educação.
Após o matricular em uma escola pública, alguns pais de alunos pressionam a família para que retire o menino da escola.
Argumentam que estão preocupados com a integridade física.
Pode até destoar um mínimo das normas de aprendizagem. Só que privilegiados tem que entender os excepcionais e incluí-los no seu meio. Também os professores devem estar didaticamente preparados para lidar com as diferenças. Jornalista Léo.

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