LIDAR COM OS INDIFERENTES
AUTISMO
Uma educação de qualidade ensina a convivência com as
diferenças.
Educação de qualidade produz alteridade.
Se é uma educação de qualidade que estes pais, que hoje
insultam, agridem e discriminam criança autista e sua família,
buscam para seus filhos, então deveriam aproveitar esta oportunidade para
estimular seus filhos a aprender com a diferença, contribuindo para a
formação de sujeitos mais sensíveis à pluralidade humana.
Se a escola não oferece condições adequadas para o
convívio pedagógico entre os diferentes (e na maioria dos casos, não
oferece), a luta deveria ser pela construção destas condições, e não pela
segregação daqueles que a sociedade ainda julga inadequados.
Quando famílias se reúnem para promover a exclusão de um
menino autista (ou com outra subjetividade) do convívio escolar,
prestam enorme
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desserviço à formação humana dos seus filhos. E isto a
sociedade não pode admitir.
Família de Blumenau
Exemplo deste descompasso é o lamentável episódio
envolvendo uma família blumenauense que procura garantir ao seu filho com autismo
o direito básico da educação.
Após o matricular em uma escola pública, alguns pais de
alunos pressionam a família para que retire o menino da escola.
Argumentam que estão preocupados com a integridade
física.
Pode até destoar um mínimo das
normas de aprendizagem. Só que privilegiados tem que entender os
excepcionais e incluí-los no seu meio. Também os professores devem estar
didaticamente preparados para lidar com as diferenças. Jornalista Léo.
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