A descoberta da água subterrânea bem
debaixo do Rio Amazonas foi feita quando os pesquisadores estudavam as
variações de temperaturas de poços profundos, perfurados pela Petrobrás nas
décadas de 1970 e 1980. Na busca por petróleo na região.
Segundo Elizabeth, é possível saber se
há água se movimentando no subsolo a partir da variação da temperatura nas
camadas das rochas. “Quanto maior a profundidade, maior a temperatura. Se
houver variação da superfície até o fundo, quer dizer que há água em
movimento”, esclarece a pesquisadora.
Para chegar à conclusão do tamanho do
rio subterrâneo, os cientistas
analisaram 185 poços nas bacias do
Acre, do Solimões,
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do Amazonas, de
Marajó e de Barreirinha.
A partir das
análises dos dados, eles constataram as gigantescas dimensões do fluxo, bem
debaixo do Rio Amazonas. Nas bacias do Acre e do Solimões, o Rio Hamza
chega a ter 400km de largura e vai afunilando até desaguar no Oceano
Atlântico.
A área mais
profunda, encontra-se no subsolo do estado do Acre, a parte do Amazonas. No
restante, até chegar ao mar, varia entre 2 mil e 3 mil metros de
profundidade. “É um verdadeiro gigante correndo embaixo da terra, que o
torna um bem valioso, que vai trazer interesse do mundo todo”, acredita
Valiya. “Certamente, ele veio dos Andes, no Peru”, completa. Jornalista Léo.
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