Além de suas dimensões, o rio subterrâneo tem o mesmo
sentido de fluxo que o Amazonas, de Oeste para o Leste.
Contudo, existem diferenças marcantes. A vazão média do
Rio Amazonas é estimada em cerca de 133 mil metros cúbicos.
“Esse valor é pequeno em relação à vazão do Amazonas,
mas é o indicativo de um sistema hidrológico subterrâneo gigantesco se ele
estivesse na superfície”, defende Elizabeth.
Basta notar que a vazão subterrânea na das águas, de dez
a cem metros por ano, é lenta se comparada à do rio Amazonas, que corre de
1 décimo a 2 metros por segundo.
“Mas o ritmo se assemelha, por exemplo, ao rio do Sono,
no Tocantins, que corre a céu aberto”, destacou Hamza, nome dado a em
homenagem a um de seus descobridores.
O rio encontrado, que levou o nome do geofísico, tem
cerca de 400 km de largura, ou seja, quatro vezes mais que o Amazonas.
“Ele é largo porque ocupa
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praticamente toda a área da bacia sedimentar amazônica”.
A bacia amazônica se estende por alguns países limitado com o Brasil.
A vazão (volume de água) do Hamza é significativa. São
de 3.095 m³/segundo – mais que a do São Francisco, o rio da unidade
nacional.
Ambos os rios, Amazonas e Hamza, correm na mesma direção
(de Oeste para Leste).
A diferença é que o fluxo do rio subterrâneo começa na
vertical, de cima para baixo, em 2.000 metros de profundidade. Depois, fica
quase horizontal e mais profundo.
De acordo com o cordenador do trabalho, a água do rio
Hamza vem dos Andes, pelo Acre.
O rio chega ao mar perto da foz do Amazonas.
Os pesquisadores devem complementar o trabalho de campo
em parceria com a Ufam (Universidade Federal do Amazonas), onde a geofisica
Elisabeth Tavares Pimentel dá aulas. Script do Jornalista Léo.
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