VIVIANE BEVILACQUA
NÃO FAZ POR MENOS
RECLAMA E DESABAFA EM DEPOIMENTO
Fui jantar com amigos de fora num dos
barzinhos/restaurantes que estão bombando na cidade.
Queria mostrar a animação da vida
noturna também fora das praias. Sugeri o local: A casa estava cheia cheia.
Pedimos chopes que chegaram mornos. Comentei com a garçonete, e ela disse:
-Ninguém reclamou, só vocês. Deu as
costas e saiu.
De boba, resolvi ficar quieta para não
estragar a noite. Pedimos uma entrada e um prato principal, que veio logo,
mas nada dos bolinhos aperitivos. Na hora de pagar, o valor da comida não
servida estava marcado na comanda. A moça do caixa, que não sabia de nada,
nos olhou desconfiada. Demoramos uns bons 15 minutos para esclarecer o caso
e saímos sem
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receber sequer
um pedido de desculpas pelo mau atendimento.
Na padaria
faltou pão. “Muito movimento”, ele disse. Telefones celulares simplesmente
não funcionam em várias cidades. Eu teria muitos outros casos para comentar
aqui. Sempre reclamamos (e com razão) dos serviços públicos deficitários,
mas na iniciativa privada o atendimento muitas vezes também é decepcionante
– mesmo que paguemos caro pelo produto. E a gente costuma engolir sapos
para não se estressar. Está errado. É por isso que coisas assim se
perpetuam. Minha meta para 2015: reclamar de tudo o que compro e que não
está no padrão adequado. Só assim serei uma consumidora respeitada. Jornalista Léo – Leopoldo Miglióli.
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