terça-feira, 6 de janeiro de 2015

VIVIANE BEVILACQUA
NÃO FAZ POR MENOS

RECLAMA E DESABAFA EM DEPOIMENTO
Fui jantar com amigos de fora num dos barzinhos/restaurantes que estão bombando na cidade.
Queria mostrar a animação da vida noturna também fora das praias. Sugeri o local: A casa estava cheia cheia. Pedimos chopes que chegaram mornos. Comentei com a garçonete, e ela disse:
-Ninguém reclamou, só vocês. Deu as costas e saiu.
De boba, resolvi ficar quieta para não estragar a noite. Pedimos uma entrada e um prato principal, que veio logo, mas nada dos bolinhos aperitivos. Na hora de pagar, o valor da comida não servida estava marcado na comanda. A moça do caixa, que não sabia de nada, nos olhou desconfiada. Demoramos uns bons 15 minutos para esclarecer o caso e saímos sem
receber sequer um pedido de desculpas pelo mau atendimento.
Na padaria faltou pão. “Muito movimento”, ele disse. Telefones celulares simplesmente não funcionam em várias cidades. Eu teria muitos outros casos para comentar aqui. Sempre reclamamos (e com razão) dos serviços públicos deficitários, mas na iniciativa privada o atendimento muitas vezes também é decepcionante – mesmo que paguemos caro pelo produto. E a gente costuma engolir sapos para não se estressar. Está errado. É por isso que coisas assim se perpetuam. Minha meta para 2015: reclamar de tudo o que compro e que não está no padrão adequado. Só assim serei uma consumidora respeitada. Jornalista Léo – Leopoldo Miglióli.

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