Historinha
encontrada no Facebook e que me inspirou a escrever esta coluna.
A autora é a
escritora Inês Carmelita Lohn, de Florianópolis.
Gostei tanto que
liguei pra ela pedindo permissão para reproduzir aqui.
“Há poucos dias fui comprar uma blusa,
era linda e o preço estava ótimo. Olhei para a vendedora e falei: só não
vou levar porque ficou muito decotada. Ela me disse: todo mundo usa assim,
senhora. Respondi: mas eu não sou todo mundo, eu sou a Inês. Saí e entrei
em outra loja. Quando eu estava na arara procurando a dita blusa sonhada,
uma pessoa chegou bem perto de mim e disse: quando eu crescer também
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não
quero ser todo mundo, quero ser a Rute. Ao olhar, percebi ser a mesma jovem
que estava fazendo compras lá na loja anterior. Ela falou que me seguiu
apenas para me dizer isso, e nós duas nos abraçamos.”
Gostei
do texto, especialmente porque acho que vivemos, neste tal mundo
globalizado, uma crise muito grande de autenticidade. Pessoas muitas vezes
deixam de ser quem são para se tornar cópia dos outros, e fazer o que eles
fazem sem nem ao menos questionar. Fonte: Diário Catarinense,
coluna de Viviane Bevilacqua, que, por nossa vez, data vênia,
tritranscrevemos. Jornalista Léo.
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