quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

VIVIANE BEVILACQUA
Viviane.bevilacqua@diario .com.br é uma gaúcha que SC conquistou; ou melhor: Floripa ganhou.
Ler e escrever a única receita para ir bem é o titulo que ela usou para estímulo do menos afeiçoado à Língua de Camões.
No dia da prova de redação no Vestibular da UFSC é um pesadelo para boa parte dos candidatos, especialmente para quem não tem suficiente domínio do português ou sente dificuldade na hora de colocar suas ideias no papel.
No final da prova de língua portuguesa, numa tarde de sábado, já tinha vestibulando estressado, dizendo que os textos de apoio das questões eram longos e cansativos, e que havia sido complicado completar a prova mantendo o foco e a atenção.
“A verdade é que para grande fatia desta meninada que hoje tem 15, 16, 17 anos, qualquer texto com mais de cinco ou dez linhas já é longo, porque eles estão acostumados – alguns até “viciados”, eu diria – em trocar mensagens de poucas palavras, no Twitter, WhatsApp, SMS, facebook.

Escrever um texto um pouco maior numa prova pode mesmo se tornar um tormento, quando não se tem o hábito.
Atrapalha bastante na hora de escrever a redação é não dominar o português, tanto no que diz respeito à ortografia quanto ao uso das palavras certas e à construção do texto.
E para este problema só há uma solução: ler muito, criar o hábito, o que, me parece, a maioria dos alunos do ensino médio não tem. Além de enriquecer o vocabulário, ler ajuda a compreender o mundo e a desenvolver a criatividade. Saber expressar-se corretamente na sua própria língua é o mínimo que se espera de alguém que chega à universidade.
Quem não concluiu os estudos fundamentais, mas tem vontade de voltar a estudar deve ficar atento: a Educação de Jovens e Adultos de Gaspar (EJA) já iniciou o período de matrículas para turmas de alfabetização de adultos, alfabetização em libras e língua portuguesa e para os anos finais do ensino fundamental (6° ao 9° ano). Jornalista Léo, Leopoldo Miglióli.

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