terça-feira, 9 de dezembro de 2014

LOCUTOR TEM QUE SER POLIVALENTE
Conhecimentos gerais e profundos da matéria; português e uma Língua estrangeira, dicção razoável, improviso, vocação e garra, inobservância de datas certas de lazer, pois o FATO acontece e a notícia aparece. Não pode ser protelada; senão vira “velhitícia”. Por isso, deve ser o locutor profissional especial e bem remunerado. Na experiência do professor não há como prescindir de alguns princípios.
É diante do microfone que você percebe as palavras ou consoantes mal pronunciadas.
Falta de interpretação: como o rádio é destituído de imagem, temos de usar os recursos da nossa voz para atrair e envolver o ouvinte. A interpretação está diretamente ligada à dinâmica e à velocidade quando se fala ou se lê determinado texto. É importante que a velocidade varie também.
O colorido de uma notícia, de nota sobre cultura ou cinema está na interpretação que se dá durante a leitura.
A interpretação substitui a imagem que o rádio não tem. Os ouvintes de rádio esperam por um companheiro falando com eles. A interpretação vem com o tempo e com a experiência. Ela é a junção da segurança e da boa construção de idéias e palavras.
Uma boa maneira de
desenvolver a interpretação está no constante exercício da leitura em voz alta, variando a intensidade de voz e ritmo da locução.
Quando você varia a dinâmica e a intensidade, sua leitura fica com mais colorido. Da mesma forma que um pianista interpreta a música de uma partitura com velocidade e dinâmica próprias, o locutor também deve interpretar o texto da mesma forma. Grave o que você lê para se auto-avaliar posteriormente. A imagem que o rádio não possui é substituída pelo som, assim, o ouvinte dobra sua atenção quando o locutor começa a falar. Para uma boa interpretação, cabem o carisma e a identificação com o ouvinte.
Falta de dicção: É desagradável ouvir um locutor “comendo” letras ou pronunciando mal as frases. Afinal, o objetivo de um profissional de rádio também é ser bem compreendido no que diz. A omissão das letras finais de algumas palavras faz com que os ouvintes não tenham uma compreensão efetiva do que foi falado. Procure ouvir-se melhor quando fala, a fim de detectar possíveis erros de omissão de letras, como “S”, “N”, “E”, “R” e “L”. Textos parciais copilados do livro; Rádio: a mídia da emoção. Jornalista Léo.

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