O consultor financeiro Álvaro Modernill, lembra algo que
parece óbvio, mas não é: inadimplência e endividamento são coisas
distintas.
“O fato de pagar seus parcelamentos em dia não quer
dizer que você não esteja endividado”.
Sua receita continua comprometida por determinado
período. Quando você cai na inadimplência é porque a situação saiu do
controle de vez. Aí que mora o perigo; aperta o arco.
“Não adianta ficar em negação. É preciso encarar o
problema e dar prioridade à redução ou à liquidação das dividas”, afirma
Modernell. “Quanto mais você demora a agir, mais desgastante e mais oneroso
será o processo financeira e psicologicamente alarmente.”
Não basta pagar as parcelas, é preciso negociar taxas
mais baixas e trocar as dívidas mais caras por juros mais baixos,
consolidando os financiamentos em outro mais barato.
Controlar as despesas
É possível identificar todos os
ralos por onde sai o dinheiro. Pequenos gastos que parecem
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insignificantes podem fazer grande
diferença no longo prazo. Se você está no vermelho em R$100 por mês, terá
uma dívida de, no mínimo, R$1,2 mil no final do ano.
Outra armadilha a ser evitada,
são as compras por impulso. “Homens e mulheres têm perfis diferentes”,
explica especialista. “Enquanto as mulheres fazem compras de impulso mais
frequentes e de menor valor, homens, geralmente, fazem-nas de forma
esporádica, em valores maiores.”
“Peça desconto se for pagar a
vista ou em dinheiro”! “Se tiver desconto, reserve o produto.
Lembre-se de que o cartão de
crédito é excelente meio de pagamento se você pagar a fatura a vista, mas é
um péssimo meio de financiamento se você pagar o juro no rotativo”, conclui.
É assim que procede mensais o articulista. Chegou o vencimento do cartão de
crédito, desconta tudo; nada de parcelar, embora a proposta seja tentadora.
Se a conta é R$ 1.000,00 reais, o parcelamento pode cair pra R$100,00 reais
só que no fim de um ano você estará com uma dívida oscilando em torno de 10
mil reais.
Leopoldo Miglióli.
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