segunda-feira, 27 de outubro de 2014

JORNALISMO

Belo exemplo de independência e liberdade de imprensa
Um veículo que cede a uma pressão cede a todas! O caminho é manter inviolável o compromisso com a verdade.
Ao reclamar a liberdade de imprensa, mister se faz criá-la no seu próprio veículo.
O jornalista é um educador, um profissional da indagação, do questionamento, da pesquisa, detentor de FONTES de informação as mais recônditas, secretas e invioláveis.
Isso é liberdade de imprensa e deve se informar; é direito de saber do cidadão.
Foi que aconteceu com a bem informada e destemida revista VEJA edição Especial Água n° 2397, de que salpicamos alguns tópicos, cujo título é Choque de Realidade, chamado PETROLÃO.
“O doleiro Alberto Youssef, caixa do esquema de corrupção na Petrobrás, revelou à Policia Federal e ao Ministério Público, que Lula e Dilma Rousseff tinham conhecimento das tenebrosas transações na estatal.”
Eles sabiam de tudo!
-O Planalto sabia de tudo – disse Youssef.
-Mas quem no Planalto? – perguntou o delegado.
-Lula e Dilma – respondeu o doleiro.
Veja, publica essa reportagem às vésperas do turno decisivo das eleições presidenciais obedecendo unicamente ao dever jornalístico de informar imediatamente os fatos relevantes a que seus repórteres têm acesso. Basta imaginar a temeridade que seria não trazê-los à luz para avaliar a gravidade e a necessidade do cumprimento desse dever.
O Planalto ingressou na justiça para impedir a publicação mas o juiz não concedeu, dentro dos ditames da Lei de Imprensa.
A Lei de Imprensa é clara! não há censura prévia. Publica e inconforma! O prejudicado ou ofendido, recorre à justiça para retratação, indenização, ressarcimento de danos morais, até condenação penal. Mas, todavia, não obstante, entretanto, proíbir a publicação a prióri, nunca, jamais, em tempo algum.
Ai povo, não fosse o farrejamento da imprensa dos fatos transformados em notícias, não saberia de nada. E a corrupção já generaliza que corre salta, seria um festival sem seguranças.
Há profissionais achando que já não há nada a fazer!
Primeiro, porque não dá pra fazer; depois, quando uma equipe começa a mostrar que é possível fazer, aí surgem as observações que o veículo não incomoda.
Mas mesmo no jornal pequeno, é preciso acreditar no efeito multiplicador. Experiências feitas no jornal do Comércio do Rio foram adotados pelo Globo e Folha de São Paulo. Outras, criadas pelo jornal Cruzeiro do Vale em parceria com o jornal Metas, estes de Gaspar - Santa Catarina. Plagiadas por jornal da Capital. Em comunicação pouco se cria, muito se plagia e algo se aperfeiçoa.
Temos exemplo concreto em Gaspar, há uns 20 anos, juiz da Comarca censurara matéria do Cruzeiro do Vale, seu Diretor-Proprietário publicou assim mesmo. Censura de imprensa não há. O prejudicado tem a justiça para recorrer. LM – Jornalista Léo.


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