sexta-feira, 24 de outubro de 2014

APOCALIPSE: COMEÇA COM OS DESASTRES NATURAIS
PODE ACABAR O MUNDO
É impressionante a quantidade constante da lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção expedida pelo Meio Ambiente; muitas nativas da nossa Mata Atlântica, como pinheiro-brasileiro, ou pinheiro-do-paraná, e palmito.
Este último, aliás, pela ação predatória; e sem controle, como acontece aqui na chamada Reserva Nacional da Serra do Itajaí. O que se abate clandestinamente de palmitos é um espanto. A Policia Florestal, com efetivo pequeno e estrutura mínima, não tem como cuidar. A depredação é tamanha que dá vontade de chorar!
No terreno de esquina da Rua Getúlio Vargas com a Rua Namy Deeke, antigo endereço da Lanchonete do Feio, no Centro de Blumenau, havia algumas palmeiras. Havia, pois foram recente e sorrateiramente abatidas por ladrão urbano.
Se no Centro da cidade são furtadas, imagine nas matas que nos cercam.
“Não há um cenário apocalíptico no horizonte, com falta de água a expulsar as pessoas de grandes cidades ou escassez de comida, mas é certo que haverá outros anos de seca. Talvez dois ou três, em sequência. Até mais”. A semente germinativa do fim do mundo (terra).
O planeta esta mais quente e que há mais vapor de água na atmosfera. É um fato. Então, a probabilidade de ter nuvens, tempestades e ventanias aumentam.
Nos anos em que não há chuvas suficientes, prevalece o cenário oposto. Vai-se então de um extremo a outro. Período de chuvas em excesso, outros de menos (secas, com isso incêndios, desaparecimentos de nascentes: rios e lagos).
Na Amazônia, há uma alternância de secas e inundações desde 2005, quando aconteceu a maior estiagem até então. Em 2010 o quadro foi ainda mais severo. Mas em 2009 a região viveu uma inundação recorde, que foi quebrado pelo excesso de chuvas de 2012, e novamente em 2014.
Em dez anos, a Amazônia teve as duas mais intensas estiagens e também as três piores inundações. O clima da Amazônia influencia o sul e sudeste.
De acordo com as conclusões do IPCC, da ONU, essa variabilidade maior entre extremos é provavelmente fruto do aquecimento global.
Sobre o que está acontecendo em São Paulo e na região da Cantareira, contudo, é bom ser mais cauteloso.
Há outras complicações: em anos anteriores, em São Paulo ocorreram chuvas muito intensas, que causaram inundações três vezes mais frequentes do que há setenta ou oitenta anos.
A temperatura média na cidade está de 2 a 4 graus mais alta do que no início do século passado. A causa mais provável dessa alteração no microclima de São Paulo é a urbanização. Com a troca radical de vegetação por asfalto e concreto, São Paulo se tornou uma ilha de calor. Leopoldo Miglióli.

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