segunda-feira, 1 de agosto de 2016



MANEIRAS DE DESESTRESSAR

“Não é o stress que nos mata, e sim a forma como reagimos a ele”, escreveu há exatos sessenta anos o endocrinologista húngaro Hans Selye (1907-1982) em Stress — A Tensão da Vida. A máxima, hoje, pode provocar estranhamento.
O stress crônico está relacionado às seis maiores causas de morte nos Estados Unidos (doenças cardíacas, câncer, doenças pulmonares, acidentes, cirrose e suicídio). Ou ainda se considerarmos que, no Brasil, 72% das pessoas ativas no mercado de trabalho sofrem sequelas desse mal, de acordo com um levantamento realizado em 2015.
Mas e se em vez de prestarmos atenção somente nas consequências danosas do estado de stress reagíssemos a ele de um modo diferente, procurando “aproveitá-lo”, digamos assim, em nosso benefício? Seria isso possível?

5 maneiras de desestressar

         Apertar uma bolinha com a mão direita por alguns minutos. Ativa o lado esquerdo do lobo frontal, liberando dopamina, o hormônio do bem-estar.
         Estabelecer objetivos pequenos e alcançáveis para cumprir uma meta maior. Quando se atinge um propósito, o lado esquerdo do cérebro, voltado para recompensas, é ativado.
         Adotar a “pose do poder”: cabeça para cima, postura, braços alongados e relaxados. Manter essa pose ativa o lado esquerdo do cérebro e faz com que a pessoa se sinta confiante.
         Concentrar-se no que você está fazendo. Evita que a mente mergulhe em lembranças ou pensamentos negativos.
         Interpretar os sentimentos de maneira positiva: em vez de concluir que está nervoso, suponha que você está animado. Quem encara um empecilho como um desafio, e não como um problema, fica animado e ativa o lobo esquerdo. Jornalista Léo. (LM jornalistaleo@radiosentinela.com.br  www.radiosentinela.com.br 28/07/2016)

terça-feira, 26 de julho de 2016



AGRICULTURA FAMILIAR

Inovação em agronegócio não é só coisa de grande produtor de soja. A agricultura familiar também demanda investimentos e deve ser contemplada. A dificuldade está em fazer com que as inovações cheguem a esses pequenos produtores. Por isso, o Banco Mundial (Bird) e o governo do Estado trabalham em conjunto em um projeto para aproximar empresas desenvolvedoras de tecnologias da agricultura familiar.
— As técnicas desenvolvidas para o campo são quase todas voltadas para o agricultor de grande porte. É preciso adaptar o que existe à realidade do pequeno produtor — diz Diego Arias, economista do Banco Mundial que está à frente do projeto.
Santa Catarina tornou-se destino pioneiro do projeto no mundo. De acordo com o Bird, a escolha se deu porque o Estado é um local que obteve sucesso em várias experiências nesse setor. O Banco Mundial financia e dá assistência técnica, além de apoiar o governo catarinense na coordenação e na implementação do projeto.
 Para esta primeira fase, chamada exploratória, o orçamento é de US$ 300 mil. A etapa, que segue até 2017, compreende conversas com os produtores e estruturação do programa. Países da União Europeia, além de Reino Unido e Austrália, são os financiadores. Se tudo correr conforme o planejado, a expectativa é que o projeto esteja pronto em julho de 2017.
Falta acesso dos pequenos a novas tecnologias. Defende, no entanto, que os agricultores têm consciência da necessidade e da importância em investir em inovação.
— Na minha visão, o produtor sabe que a tecnologia é importante. O que falta é o Estado fazer o papel de facilitador. Não há caminhos para o pequeno. Se eu quiser usar energia solar na pequena propriedade, vou ter que parcelar R$ 80 mil em 10 anos. Agora, se for para construir uma grande usina solar, o BNDES dá dinheiro na hora — diz Cunha.
Um suinocultor que queira, ele mesmo, processar a carne de porco e produzir embutidos não tem como abater o animal dentro das exigências sanitárias exigidas pela legislação. Para este problema, a própria Embrapa desenvolveu uma solução: um abatedouro modular, específico para o pequeno empreendedor rural. Jornalista Léo. (LM jornalistaleo@radiosentinela.com.br  www.radiosentinela.com.br 26-07-16)

sexta-feira, 22 de julho de 2016



FRUTAS NA ALIMENTAÇÃO DAS CRIANÇAS 

Nutricionista na Nutriplus, Guilherme Barbieri
            É comum identificar crianças que fazem cara feia quando oferecemos frutas a elas. As frutas, como é consenso, são indispensáveis na alimentação, independentemente da faixa etária.
            Ricas em vitaminas, minerais, água, fibra e com sabor geralmente adocicado, as frutas trazem saúde, protegem contra as doenças, previnem a obesidade infantil e garantem o desenvolvimento saudável, tanto dos pequenos, quanto dos adultos.
            O limão e a laranja, que são exemplos de frutas cítricas, são ricas em vitamina C, pactina (uma fibra solúvel) e bioflavonoides, dentre eles os limonoides. Todas essas substâncias propiciam benefícios à saúde das crianças, uma vez que a vitamina C tem um papel importante na absorção do ferro, prevenindo a anemia.
            Outras frutas, como maçã com casca (rica em fibras e flavonoides), banana (rica em potássio), mamão (rico em vitamina C e betacaroteno), devem sempre estar presentes no cardápio das crianças. Incentivar o consumo de frutas é tarefa primordial para pais e responsáveis que se preocupam com a saúde de suas crianças. Vale aqui também o exemplo. Pais que habitualmente colocam frutas em sua alimentação diária têm mais facilidade em convencer seus filhos e provarem a grande variedade de frutas que temos disponíveis.
            Uma estratégia interessante é os pais convidarem as crianças para irem à feira ou mesmo a um varejão. Esse passeio pode ficar muito interessante se a criança for desafiada a identificar a variedade e frutas que pode ser encontrada nesses locais.
            Aos poucos, os pais podem ensiná-las a manipular essas frutas para escolher as de boa qualidade e, aos mesmo tempo, despertar a curiosidade a respeito do sabor e textura.
            Em casa, o incentivo ao consumo pode ser conquistado com a participação das crianças no preparo, por exemplo, de uma salada de frutas. Inúmeras associações podem ser feitas por meio da identificação de cores, texturas, tamanhos, formas e sabores.
            O simples hábito de inserir frutas na alimentação diária pode se transformar em diversão. Pequenas e graduais mudanças na rotina propiciam resultados em longo prazo, principalmente no que diz respeito à saúde dos pequenos. Vale a pena tentar! Jornalista Léo. (LM jornalistaleo@radiosentinela.com.br  www.radiosentinela.com.br 22-07-16)